Tulipas que se desfaziam em tinta, e o vento que parecia concreto e texturizado. Uma casinha em aquarela no alto da sutil elevação, e uma árvore gigantesca no horizonte, eu a chamaria de gaya, mas não posso alcançá-la, estou abraçando você.
domingo, 26 de julho de 2009
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Condenado a viver
Gritos. Berros. Pânico. O limite de uma linha frágil. Agora já não dá mais para suportar. Desgastado demais para suportar. Tão alto. Numa cidade tão morta. A tênue linha não aguentará por muito tempo. Mais uma essência se esvairá. Pesos de culpas. Arrependimento. Tufões de incertezas.Uma mescla que anestesia a alma e impede que o corpo reaja, pra lutar por sobrevivência. Apenas o olhar. Que enxerga o que não se quer ver. Doentia perseguição. Doentio sentimento que perturba. A linha presa ao coração corta aos poucos, a cada movimento. A respiração já se tornou insuportável. Uma agonia. Uma expectativa. Nenhuma esperança.
Uma certeza: o fim.
Uma dúvida: a duração.
Uma utopia: Ajuda.
Um impedimento: próprios erros.
A linha continua cortando.Um segundo.Uma eternidade.Mais uma gota que foge do frio que faz dentro deste coração preso. Quantas ainda faltam até que tudo acabe?Um coração não vale uma vida. O coração só machuca. Só repele a vida, pois nos limita a tal.Uma decisão: um sacrifício. Este buraco no peito.
Um rastro de sangue frio.
A neblina mostra aos poucos o mundo ao qual eu não pertenço mais.
Inconstância
O suspiro da esperança
A morbidez da controvérsia
O proverbial leite
Ou a metafórica lágrima
Eu sou o herói,
Eu sou a máscara
E a traição.
O ponto fraco e o tranqüilizador.
Sou anestesia em acido corrompimento
Sou o fluxo de cinismo em tuas veias
Sou o que te provoca ânsia explícita
Mas sou a droga que mais tens prazer
Em jogar fora.
Sinta-se em teu próprio blog.
Não garanto atualizações cronologicamente acreitáveis, mas sempre que a inspiração largar de lado a vaidade para entregar-se a este principiante, virei aqui. x]'